domingo, 6 de novembro de 2011

1 ano em poucas palavras.

Olá.
Não sei se vocês se lembram de mim, e provavelmente eu não me lembro da maioria de vocês, mas não posso deixar de começar a puxar assunto com um clássico: "Como anda a vida?!"
Daqui a alguns dias, fará exatamente 1 ano que eu não postava nada neste meu blog. Eu simplesmente esqueci, se é esta a palavra certa. Eu havia comentado que eu nunca consegui manter um blog, e não seria diferente dessa vez. Mas, revirando pastas de fotos antigas, achei uma com o nome: "Chanter chanter" e num instante tive aquela vontade de conferir se ainda existia.
Estranho o fato de mesmo estando completamente abandonado, eu não tive vontade de excluí-lo. Acho o Chanter chanter, tão harmonioso, tão simpático, e, ao mesmo tempo, tão deprimente. Há algo que ainda vai me prender aqui.
Vamos falar de como foi este ano que passou - como se eu tivesse algum assunto mais interessante para estimular essa conversa.
Acho que os primeiros meses foram dispensáveis, pulemos para julho; mais especificamente para o dia 03, quando eu fiz aniversário. Agora tenho 15 anos - e todas as crises envolventes e desesperadoras relacionadas a esse glorioso número - nada muito relevante mudou, talvez uns dois dedos de comprimento das pernas e uns dois números a mais no sutiã. Também foi a partir daí que eu comecei a me despedaçar com uma tristeza extremamente comovente, ainda maior da que me rondava nos textos que eu costumava escrever aqui. Depressão. Isso nos leva ao fim do ano, onde quais problemas começam a se esclarecer, terapia, onde eu começo a falar e onde o meu coração começa a bater mais forte - mas isto é assunto para outro momento - só posso dizer que agora, neste exato instante, algo estranho rodeia a minha mente. Algo leve, algo bonito. Falemos de felicidade, a partir destes novos tempos, então.
Novos tempos dos quais a minha vida está em uma bela primavera, e dos quais eu sinto que durarão até os próximos vinte verões que seguirão. E eu prometo não abandonar mais nada.

"What else could I write?
I don't have the right
What else should I be?
All Apologies."

sábado, 20 de novembro de 2010

uma montanha de livros.

Olá para todos vocês.
Hoje o post vai ser meio que uma "continuação" do anterior, porém, mais sólida em um assunto só.
Já comentei para vocês que eu simplesmente AMO Português, e obviamente, eu AMO ler. Ler é como se fosse um parque de diversões para mim. Eu acho incrível conseguir montar uma cena na minha cabeça, apenas com as informações passadas nas folhas, criar aventuras e se emocionar com escritas.
E como muitos leitores fanáticos, os lugares em que eu mais gosto de passar o tempo, são livrarias. Minha favorita, é aqui mesmo em Porto Alegre (minha cidade), a Livraria Cultura - também deve de ter em outros estados do Brasil, não sei -, eu acho que é um lugar muito mágico, jovem e harmonioso; por isso, eu fui até a Cultura há uns dias atrás, e tirei algumas fotos que irão ilustrar este post.



Eu não tenho gêneros favoritos de livros, nem sempre eu, quando compro um livro, sei sobre o que ele se trata, mas apenas pelo título, eu percebo que eu irei gostar dele.
Livros de não-ficção são mais atraentes para mim. Não gosto muito de coisas "imaginativas", tentei ler Crepúsculo e Harry Potter, por exemplo, mas eu não consegui apreciá-los como aprecio livros de histórias verídicas, não acho interessante presenciar a vida de coisas que não existem.

Porém, eu tenho uma paixão eterna por livros de "Tirinhas de História em Quadrinhos", tenho vários títulos, sempre comigo, seja na minha bolsa ou na minha escrivaninha.
Meus prediletos são: Calvin e Haroldo, Garfield, Snoopy (Peanuts) e Mafalda. Eles formam, o que para mim, se chama "Humor Clássico", sem abuso da paciência do leitor, sem insultos, no mínimo pequenas abreviações de reclamação contra o governo nas entre-linhas.
Esses livros servem para crianças de 8 anos aprenderem um pouco sobre a vida, e para adultos de 30, relembrarem como era bom ter tantas dúvidas quando eram crianças.



Mas de uma coisa eu tenho certeza, os livros nunca irão desaparecer - ou nunca serão substituídos -, mesmo que o jovem de hoje não tenha paciência ou conhecimento suficiente para apreciá-los.


"You look so tired and unhappy
Bring down the government
They don't, they don't speak for us
I'll take a quiet life
A handshake of carbon monoxide"

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

everything will be fine.

Olá para todos vocês.
Bem, em primeiro, gostaria de desculpar-me pela a ausência, eu ando extremamente atarefada - fazendo coisas aleatórias, pensando muito - eu acabei dando por me esquecer do blog.
É difícil para mim conseguir manter um blog, eu já tentei inúmeras vezes, mas eu simplesmente não consigo. Mas tentarei manter este, pelo menos.
Hoje eu decidi que o post não terá fotos, pois eu pretendo falar sobre muitas coisas, e o post vai acabar ficando gigantesco com fotos.
Eu decidi falar de mim hoje, mas sobre como eu realmente sou - meus gostos e esperanças - porque parece que, aqui, eu só falo sobre coisas que eu não gosto, e acaba ficando um blog deprimente.
Gostaria de me apresentar - formalmente, se me permitem -; meu nome é Bruna, sou uma adolescente de 14 anos, porém não sou típica, pretendo sempre ser diferente. Eu tento agir de uma maneira diferente - sempre -, não gosto de falar 'errado', eu amo Português e tento usá-lo corretamente; isso me lembra tempos passados - não que eu tenha vivido na década de 60, é claro - mas é como se eu lembrasse para todos, como era bonito viver antigamente, como é bonito apreciar um dia de sol, uma bela escrita, do tempo em que meninas ficavam admirando a vista da janela com seus longos e belos vestidos, e os meninos de paletó, sentavam no banco da cantina, esperando o recado de sua amada. Acho isso tudo tão lindo, tão mágico, tão inspirador.
Por outro lado, eu também tenho meus contras. Não tenho religião, não gosto de igreja - o que pode ser um fato para algumas pessoas, deixarem de ler meu blog - mas não tenho medo de falar sobre isso. Eu acho muito errada quando as pessoas são enganadas, iludidas por alguém que diz 'ter poder' de curá-las - neste tal tempo em que elas não irão para o hospital -; mas também tenho um admirável respeito, nunca faltaria com o respeito com alguém por causa de seus prós, mas também acharia errado, se alguém falasse dos meus.
Meus hobbies são poucos, porém amáveis. Eu amo estudar - já disse que amo Português? (risos) - amo saber como as coisas acontecem, como elas foram descobertas, tudo isso para mim é lindo. Eu amo fotografia também, sempre tive uma "Sony Cyber Shot" que todo mundo têm, mas recentemente comprei minha Profissional (Sony A230), e sou a pessoa mais feliz do mundo por causa disso. Eu não assisto novela, mas eu tenho adoração para séries, minhas favoritas são: F.R.I.E.N.D.S., The Big Bang Theory e HOUSE - ultimamente, estou 'viciada' em The Big Bang Theory -; Me identifico com certos personagens, para muitas pessoas, eu sou o Sheldon. Bazinga! hehe
Bom, acho que vou terminar por aqui, ainda tenho muita coisas para falar aqui no Blog, espero continuar escrevendo sempre com o maior prazer aqui!

"Summer in winter
Winter in springtime
You heard the birds sing
Everything will be fine"


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

on the other side of the river.

Olá para todos vocês.
Hoje estou feliz, hoje é segunda - feira. Esperei passar o domingo, para postar alguma coisa aqui, porque domingos me deixam tristes - como vocês já sabem - logo, seria um post desgastante. Então, amanhã, feriado. Não sei o que farei amanhã, só estou pensando o que farei hoje à noite, terei que ir ao shopping, o lugar que para mim, é o mais humilhante e esquisito de todos. Vou ter que comprar algo, qualquer coisa dentro de uma faixa mínima de preço. Meus pais querem me dar um presente, eu não quero nada, eu queria é fazer alguma coisa, não por mim, mas por outras pessoas. Queria talvez, começar a fazer minhas próprias roupas, ou minha própria comida vegetariana, talvez.


Como diz a música : "You sleep better, in your sleep room." Eu queria saber ao certo de onde vem as coisas, que eu uso, que eu mastigo. Eu não quero depender do trabalho escravo desesperador de chineses, para usar um sapato de plástico, eu não quero ser culpada da morte de tantas pessoas com fome ou de tantas árvores sem ter como respirar. Acho isso errado, mas eu dependo disso, você depende disso, todos dependemos disso. Não se chama consumismo, se chama necessidade, pelos olhos de quem vê.



Nós gastamos dinheiro em coisas inúteis, nós cantamos coisas inúteis. As vezes eu olho dentro do meu armário e percebo, quantas roupas e tralhas que eu não uso, nunca usei, nunca vou usar ou que eu usei só uma vez e parece que perdeu a graça quando o dia acabou. Eu queria meio que voltar no tempo, há um ano, quando eu não pensava nas coisas, não pensava nas consequências dos meus atos, das minha maluquices consumistas. Mas de uma coisa eu tenho certeza, eu não iria conseguir me auto-impedir de fazer tudo que eu fiz, porque não se muda o rumo das coisas, eu só penso assim hoje, porque há um tempo atrás eu parei para refletir sobre o que eu andava fazendo da minha vida.
E agora, ouvindo os vizinhos gritando - se matando - na janela, eu penso, daqui há algum tempo, eu vou refletir de novo, contar até 20 e mudar minha maneira de pensar, porque os pensamentos das pessoas mudam de acordo com o quanto eles acham que estam certas.


E sobre hoje à noite, bem, acho que vou comprar um violão. Afinal, pelo menos as pessoas escravas que fabricam eles, vivem rodeadas de música.

"Every generation gets a chance to change the world
Pity the nation that won't listen to your boys and
girls"

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

repetitive routine.

Olá para todos vocês.
Hoje é mais uma tarde de sexta-feira normal, normal como todas as outras. Eu fico sozinha - ou quase, porque tenho a companhia da minha gata de estimação Ori - almoço chá gelado ou suco de limão, sento na frente da tv, assisto Friends e Two and a Half Men, mais tarde, vou para o computador, assisto os episódios da 7ª temporada de House que eu baixei, fico ouvindo músicas aleatórias, saio do computador; costuro coisas em feltro, durmo. É simples assim, eu não gosto de sexta-feira.



Ainda mais porque ela é acompanhada por fim-de-semana - que é algo inútil - para mim, sábados e domingos, não fazem sentido. Nos sábados eu não faço simplesmente nada, eu fico vendo fotos no computador, durmo muito - eu amo dormir - não saio, eu não gosto de sair para lugar nenhum, eu não gosto de ir à shoppings (ou algo parecido), eu acho que estes lugares são apenas para que as pessoas se iludam com "coisas" que elas podem (ou não) ser um dia, é uma avaliação constante, isso me assusta.


E aí chegam os domingos, domingos são realmente deprimentes. Em domingos, eu nem ao menos saio do meu quarto, se eu preciso de alguma inspiração, eu vou até a cozinha, sempre tem algo lá que me faz sorrir, até mesmo os sapatos do meu pai - não sei porque as vezes eles ficam na cozinha - ou os prendedores de sacos de comida, isso faz meu domingo se tornar mais feliz.



Não sei ao certo, mas segundas-feiras são tudo para mim, nelas eu vejo as pessoas que eu gosto, eu riu, eu falo, eu fico alegre. Pena que hoje não é uma segunda-feira.

"A heart that's full up like a landfill
A job that slowly kills you
Bruises that won't heal
"

ps: As fotos que eu coloco nos posts são todas fotografadas por mim, apenas as fotos em posts catalogados como "Inspiração" contém fotos de outras pessoas.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

another rainy day.

Olá para todos vocês.
Eu não vejo um belo dia há tempos, eu não aproveito um belo dia há tempos. Eu estou cansada, atarefada, não tenho tempo para organizar meus pensamentos, catalogar minhas angústias ou dormir uma boa noite de sono. Os dias estam sendo repetitivos, eu não percebo o sol, só consigo ver as nuvens. Eu olho para a janela e vejo borbulhas de luzes, não consigo ver mais a paisagem cotidiana.


E se tem alguma coisa que me deixa mais triste, é a chuva. Assim como a todos, ela me desanima completamente.
Mas eu estou tentando ver mais o lado bom das coisas, talvez a chuva me inspire também. Eu fui pegar algo inútil na cozinha hoje, foi quando olhei para as frutas - quase estragadas - da geladeira e simplesmente sorri. Não sei o que houve, mas naquele momento, uma alegria imensa subiu ao meu coração, ao som de "Like Dylan In The Movies - Belle & Sebastian". Aí eu descobri, não me deixar abater por grandes confusões é o melhor remédio para sentir o ar puro da manhã.





"Yeah you're worth the trouble and you're worth the pain
And you're worth the worry, I would do the same
If we all went back to another time
I will love you over
I will love you over
I will love you"



domingo, 3 de outubro de 2010

feel inspired.

Olá para todos vocês.
Hoje foi um belo dia, olhei para a janela, o sol estava brilhando como nunca havia brilhado [...] Estas pequenas coisas me deixam feliz, me oferecem inspiração, eu me emociono com a natureza, com os rostos cansados que vejo na rua, com a tristeza, com a alegria.




E nem como a maioria das pessoas - logo, sou estranha - eu amo inícios de semanas, leia-se "segunda-feira", eu adoro saber que vou encontrar pessoas queridas (seja na escola ou em qualquer lugar), coisa que eu não faço em fim de semana, eu simplesmente não gosto de fim de semana.
Ainda no tema "inspiração", existem também fotos que me inspiram, fotos que me fazem sorrir.




Existem muitas mais, mas não para ser mencionadas agora.
Enfim, espero conseguir rechear este blog com esses meus sentimentos, coisas que me deixam feliz e triste também - afinal não existe vida sem a tristeza de vez em quando - .

Até mais!