Não sei se vocês se lembram de mim, e provavelmente eu não me lembro da maioria de vocês, mas não posso deixar de começar a puxar assunto com um clássico: "Como anda a vida?!"
Daqui a alguns dias, fará exatamente 1 ano que eu não postava nada neste meu blog. Eu simplesmente esqueci, se é esta a palavra certa. Eu havia comentado que eu nunca consegui manter um blog, e não seria diferente dessa vez. Mas, revirando pastas de fotos antigas, achei uma com o nome: "Chanter chanter" e num instante tive aquela vontade de conferir se ainda existia.
Estranho o fato de mesmo estando completamente abandonado, eu não tive vontade de excluí-lo. Acho o Chanter chanter, tão harmonioso, tão simpático, e, ao mesmo tempo, tão deprimente. Há algo que ainda vai me prender aqui.
Vamos falar de como foi este ano que passou - como se eu tivesse algum assunto mais interessante para estimular essa conversa.
Acho que os primeiros meses foram dispensáveis, pulemos para julho; mais especificamente para o dia 03, quando eu fiz aniversário. Agora tenho 15 anos - e todas as crises envolventes e desesperadoras relacionadas a esse glorioso número - nada muito relevante mudou, talvez uns dois dedos de comprimento das pernas e uns dois números a mais no sutiã. Também foi a partir daí que eu comecei a me despedaçar com uma tristeza extremamente comovente, ainda maior da que me rondava nos textos que eu costumava escrever aqui. Depressão. Isso nos leva ao fim do ano, onde quais problemas começam a se esclarecer, terapia, onde eu começo a falar e onde o meu coração começa a bater mais forte - mas isto é assunto para outro momento - só posso dizer que agora, neste exato instante, algo estranho rodeia a minha mente. Algo leve, algo bonito. Falemos de felicidade, a partir destes novos tempos, então.
Novos tempos dos quais a minha vida está em uma bela primavera, e dos quais eu sinto que durarão até os próximos vinte verões que seguirão. E eu prometo não abandonar mais nada.
"What else could I write?